Orgulho de ser Mauá: Confira a Entrevista com Milton Garofalo, Engenheiro de Docagem do Estaleiro Mauá.

15 de setembro de 2023 - 14:15

Com 35 anos de experiência na Indústria Naval, Milton Garofalo foi nosso convidado para mais uma entrevista do projeto “Mauá: Eu faço parte”, campanha desenvolvida para apresentar os talentos que integram o time do Estaleiro. Com graduação em engenharia naval no Equador, o engenheiro de docagem cedeu uma entrevista muito importante falando sobre sua trajetória no Estaleiro Mauá. Confira os detalhes do bate-papo!

 

Como foi sua trajetória na área naval?

Cheguei ao Brasil em 1987 e no mesmo ano consegui meu primeiro estágio no Mauá. A partir da década de 90, trabalhei 10 anos na área de reparo. Em 2001, iniciei na área operacional das embarcações, além de atracação de embarcações e plataformas.

Quais são suas principais responsabilidades como gerente de docagem?

A docagem trata do recebimento da embarcação no dique do estaleiro. Então, a equipe recebe um plano de docagem, que após aprovação e fechamento do contrato, a embarcação chega e o reparo acontece. Sou responsável pela parte técnica de reparo, docagem e desdocagem, atendo a parte de futuros negócios da parte comercial, acompanho os serviços e coordeno para que tudo saia de forma adequada.

Teve algum trabalho mais difícil ou desafiador que tenha marcado sua carreira aqui no Mauá?

As operações que foram realizadas com o Pelicano, por levar de 12 a 15h. Além disso, durante essas operações, aconteciam muitas intercorrências e eu tinha que ver tudo rápido para não ocorrerem acidentes ou danificar algum material. Já passei muitas emoções por causa do tempo, do vento, mas ninguém se machucou. Foram experiências que ficaram marcadas.

Quais são os desafios mais comuns que você encontra como gerente de docagem e como você busca superar esses desafios?

Me adaptar aos diferentes serviços é um desafio. Entender que eu tenho que atender um cliente de uma embarcação de menor porte e ao mesmo tempo compreender a demanda de uma plataforma. Acho que demanda muita adaptação e manejo no meu trabalho. Além disso, fazer o cliente entender que existem regras e que vamos segui-las para manter a segurança também é desafiador, pois existem clientes que não compreendem. Adaptação é o grande desafio.

Como é fazer parte do time do estaleiro Mauá para você?

Tenho muito orgulho do Mauá, por fazer o que eu gosto na parte operacional e por tpertencer a história do estaleiro.

Quais são suas expectativas para o futuro do Mauá?

Espero que o Mauá tenha muitas oportunidades de negócios e que volte a ter 4-5 mil pessoas empregadas novamente.

 

Estaleiro Mauá